Palestras de Sucesso Entrevista Floriano Schneider

1- Floriano Schneider, agradecemos sua presença para bater esse papo com nossa equipe. Antes de mais nada, seja muito bem-vindo à Agência Palestras de Sucesso! De início, conta pros nossos leitores: qual a importância do relacionamento para as vendas? Indo um pouco além, o que um vendedor deve fazer para evitar aquele clichê ainda hoje disseminado na mente de algumas pessoas, de que o vendedor é aquele sujeito insistente e muitas vezes, até mesmo ‘chato’? Aproveite e comente também sobre  negociações passivas e ativas, pessoais e profissionais.

Vamos lá, eu defendo que vender não é uma arte e seus resultados estão diretamente ligados à energia poderosa que hoje coloca para conquistar algo. A intensidade que coloca naquilo que quer conquistar vai determinar o sucesso da conquista. E isso tem tudo a ver com vendas e com as relações que mantemos com o mundo a nossa volta. Seu nível de relacionamento. E isso não quer dizer o nível de intimidade, isso não tem nada a ver. Vejo muitos gurus falando que só se vende quando se vira amigo. Bom mesmo é o vendedor que vende para um desconhecido e a relação que ele estabelece nesse relacionamento passivo ou ativo, profissional e pessoal é que vão determinar o sucesso da sua venda!

2- Por qual motivo você define o estilo de suas palestras como um tapa de realidade sobre o processo de vendas? 

Porque o sucesso é uma sequência lógica do óbvio! Eu vivi intensamente o processo de vendas e identifiquei padrões comportamentais que identificam pessoas com sucesso e sem sucesso, ou seja, pessoas que usam e as que não usam o processo de vendas no seu processo de vida.

3- Qual a importância de uma mentoria para o profissional que quer se destacar no mercado?

Feliz do profissional que se coloca na posição de encontra um modelo, um mentor. 

O mentor não mostra atalhos ele só caminha na direção certa de mãos dadas com seu mentorado. Tem um ditado que diz: “quer ir mais rápido vá só. Quer ir mais longe, vá acompanhado!”

4- Você já escreveu um livro, denominado Todos Somos Vendedores. O que podemos esperar da obra? Quais as principais lições podemos tirar dos ensinamentos contidos nele?

Todos estamos em um processo de vendas, quer queira, quer não. Passamos a vida negociando nossas relações, nossos projetos, nossos serviços e produtos.  Em todos esses movimentos temos maiores e menores dificuldades, cada um com sua personalidade. O mito é que para ser vendedor precisa ser formado na área ou nascido neste meio e temos a impressão que se não estamos em uma área comercial e não somos aquele perfil extremamente comunicador, não somos vendedores. 

E no livro eu desmistifico esse conceito ajudando iniciantes e profissionais das mais distintas áreas a destravar o vendedor que existe em cada um.

5- Comente um pouco sobre suas referências: 

Flavio Augusto: O maior vendedor do mundo 

Tiago Concer:  O melhor treinador de vendas do Brasil

Rony Meisler: Um empreendedor a ser modelado. Um mentor de empreendedorismo e vendas

6- Você declarou que quando o processo de vida de um indivíduo não vai bem é porque o processo de vendas vai mal, isso em qualquer aspecto da vida. Partindo dessa perspectiva, como mudar e transformar essa realidade do processo de vida para algo positivo, refletindo então em um processo de vendas bem-sucedido?

Lembro da sua primeira pergunta. Tudo depende da relação que você constrói com o mundo à sua volta. O processo de vendas não é o fim, o resultado, é o meio. Quando você sabe exatamente onde quer chegar você constrói propósitos inabaláveis. Então, aqueles que usam a habilidade em vendas através das relações que constroem, não estão focados no processo de vendas em si, mas nas suas conquistas através do processo de vendas. O foco está nas coisas mais importantes desse processo, no outro e no ponto B. Todo o resto é treinável. Cursos, livros, técnicas não faltam.

Repito, o sucesso é uma sequência lógica do óbvio.

O processo de vendas é o trampolim que te impulsiona para o sucesso.

Se isso faz sentido para sua vida a felicidade é uma consequência, assim como o sucesso é uma decisão.

7- Quais são os mais famosos “jargões do fracasso” e como podemos desconstruí-los? 

Não sei vender.

Não nasci pra fazer vendas.

Mas como assim?

Você nasceu negociado e chorava na infância por colo e atenção.

Na adolescência negociava horários, se pode chegar em casa mais tarde, se pode dormir na casa do amigo, negocia com a mãe ou o pai para não mostrar a nota ruim no boletim.

Na juventude negociar sua liberdade, suas relações pessoas fora da família. Entra no jogo das conquistas.

Quando você parou de vender? 

Na fase adulta negocia seu sucesso. Mas nessa fase seu maior desafio é negociar com você mesmo. 

Então resgate em você as vitórias e fracassos das três primeiras fases e vá se vender para o mundo! 

8- Como vencer o desafio de negociar consigo mesmo?

Seu propósito precisa ser maior que seu esforço. Quando o esforço é maior que o propósito nos tornamos profissionais e pessoas medianas.

Quando o propósito é maior que o esforço deixa de ser esforço e vira busca. Neste momento você desperta o vendedor que existe em você e vão atrás do que você merece ser.

Tenha uma meta. Clara, grande, desafiadora e alcançável. 

9- Como você enxergou as oportunidades de crescimento no ápice da pandemia? No cenário atual, como você enxerga o segmento de palestras corporativas? 

Tudo na pandemia se potencializou, percebeu? Quem era chato ficou mais chato, quem era otimista ficou mais otimista, quem era hipocondríaco ficou mais. 

O digital já existia, potencializou. 

As empresas que estavam vendendo o almoço para comprar o jantar faliram. Os vendedores que não tinha laços (relações extraordinárias) com seus clientes ficaram sem nada, sem vendas e sem clientes.

Faço centenas de mentorias para empresários e executivos e a minha primeiro questionamento é: você foi impactado pelo novo normal? Se sim, esse é o primeiro indicativo que algo estava errado. Novo pra quem? Só foi novo para quem é normal. Profissionais de alta performance não podem estar no modo normal.

10- Empreender é uma arte, uma loucura, ou uma escolha? Do alto de tanto conhecimento, quais dicas você daria para quem quer se lançar no mundo dos negócios? 

Pra mim a arte vem do conhecimento, da prática e da repetição. Tudo que vira hábito passou por uma obstinada repetição dessas três palavras. Conhecimento, prática e repetição. 

 

Meu conselho:  tenha uma meta, busque modelos e mentores, seja um obstinado pela realização, esteja preparado para as derrotas e nãos e busque sua felicidade no processo, no caminho. Ela não estará no fim da linha. 

11- Como uma equipe de vendas junto de sua liderança, pode gerenciar melhor o tempo e aumentar a performance em vendas? 

Tem um regra que amo, um conceito que não é meu, mas do Coach Geronimo Themel:

Ocupar-se não é produzir. 

Passe menos tempo ocupado e mais tempo produzido.

12- Obrigado novamente pela atenção e por compartilhar seu conhecimento conosco! O espaço é seu para deixar um recado aos leitores. Grande abraço! 

Sempre fui um obstinado por resultados e ajudar pessoas e empresas a venderem mais e melhor. Sempre, mesmo quando fui CLT. 

Lembre-se, não é a posição que você ocupa, mas a visão clara de onde você quer chegar que vai determinar seu sucesso ou seu fracasso. O processo de vendas não é o protagonistas da sua história em Vendas, você é.

 

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