Em mais de uma década atuando como palestrante em temas sobre desenvolvimento profissional e treinamentos corporativos, a comunicação entre líderes e liderados sempre foi um desafio.
Isso porque parte das lideranças e colaboradores insistem em abordagens repetitivas e automáticas. Gerando um hiato entre o ouvir e o falar, negando a possibilidade de diálogos baseados em uma Comunicação Não-Violenta (CNV).
Nesse sentido, torna-se imprescindível realizar mudanças na cultura institucional. Reformulando, aliás, a ideia de que somente as tarefas e resultados são o foco do negócio. Quando a gestão deve, sobretudo, centrar nas pessoas.
Assim que, para este artigo, disponibilizo conteúdos valiosos sobre comunicação não violenta no mundo corporativo. Desde seus principais benefícios até estratégias de como utilizá-la em seu negócio.
Do que trata a Comunicação Não-Violenta? Por que ela é tão benéfica nas mediações de conflito?
Em breve resumo, é possível conceituar a CNV como uma metodologia que conecta pessoas através da compaixão. Para que todos se comuniquem de maneira assertiva e empática, manifestando sua opinião com absoluta confiança, respeitando a si e aos outros.
Sobre isto, o psicólogo e criador do termo, Marshall Rosenberg, afirma:
“O objetivo da Comunicação Não-Violenta é estabelecer um relacionamento baseado na sinceridade e na empatia e satisfazer as necessidades de todos.”
O que por consequência também explica a natureza dos conflitos e dos discursos manipuladores de determinados funcionários. Pois, sem abertura para o diálogo não há confiança mútua, fortalecimento de vínculos interpessoais, nem clima organizacional positivo.
Por outro lado, com as habilidades humanas (soft skills) certas e os estímulos adequados, o ambiente de trabalho torna-se acolhedor. A comunicação flui e os comportamentos reativos são substituídos pela tomada de consciência dos atos, comprometimento e responsabilidade coletiva.
Com a adoção da CNV, os indivíduos sentem que suas demandas estão finalmente sendo atendidas. E os episódios de agressividade, antes tão recorrentes, passam a ser solucionados de forma pacífica.
Acesse esse link e aprenda como utilizar o feedback CNV no trabalho
Da teoria à prática: como implementar a CNV em sua organização
Além de um conceito, a CNV exige prática. Como exercício, ela não busca julgar ou culpabilizar, mas identificar o que está gerando o conflito.
Para isso, há quatro componentes que podem ajudar no processo. São eles:
- observação;
- sentimentos;
- necessidades;
- pedido.
Inicialmente, as interpretações acerca do que foi dito ou ouvido fiquem em segundo plano. De modo que as ações são apenas observadas. A finalidade dessa etapa é ater-se aos fatos e dados, racionalizando o que aconteceu. Ao invés de acusar ou criticar as pessoas, permitindo que o funcionário explique suas razões.
O movimento seguinte é entender quais emoções foram despertadas a partir do que aconteceu. Lembre-se: os sentimentos devem aparecer após os fatos. Essa ação começa com “Eu sinto…”, dando voz ao que precisa ser compartilhado.
Em continuidade, o passo agora é reconhecer as necessidades, de comunicar aquilo que se valoriza. Embora exista resistência de externalizar uma necessidade, é a partir desse exercício que novas soluções podem ser elaboradas. Evidenciando, assim, a vulnerabilidade como um componente positivo e comum a todos da equipe.
Como última etapa, tem-se o pedido. Isto é, as questões colocadas até então devem ser comunicadas através de uma solicitação. É preciso objetividade para que o outro apreenda o que de fato se faz necessário. Vale ressaltar que a assertividade de um pedido não imprime exigência, uma vez que relações saudáveis têm espaço para “sim” e “não”.
Certamente, o debate sobre comunicação e os benefícios da CNV não acaba aqui.
Portanto, amplie seu conhecimento e pratique novas habilidades para liderar sua equipe com sucesso. Participe de treinamentos e mentorias diferenciadas que impulsionem seu desenvolvimento pessoal e sua carreira.
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