A Era da Inclusão: Combatendo o Etarismo nas Políticas de Recrutamento e Seleção – Com Joel Kriger

Ilustração realista de um ambiente de trabalho inclusivo, destacando indivíduos mais experientes no centro da colaboração. Eles estão engajados em diálogos com colegas de diversas idades e etnias em um escritório moderno, decorado com graffiti vibrante e móveis coloridos. A imagem enfatiza a liderança, sabedoria e contribuições valiosas dos trabalhadores mais velhos, em um contexto profissional que celebra a diversidade e a inclusão

O tema de hoje aqui no blog é “Combatendo o Etarismo nas Políticas de Recrutamento e Seleção”.

Você sabia que o etarismo é uma das formas mais comuns e universais de discriminação? Ele se refere ao preconceito baseado na idade, que afeta principalmente as pessoas com mais de 50 anos. O etarismo pode ocorrer em diversos contextos, mas um dos mais preocupantes é o mercado de trabalho.

Neste artigo, vamos conversar sobre como o etarismo prejudica a saúde mental e o desempenho profissional das pessoas mais velhas, e como podemos combater esse problema com políticas de recrutamento e seleção inclusivas e humanizadas. Acompanhe!

O que é o etarismo e como ele se manifesta no trabalho?

O etarismo é a discriminação baseada na idade, que consiste em tratar as pessoas de forma diferente ou inferior por causa da sua faixa etária. Ele pode ser explícito ou implícito, intencional ou não, mas sempre tem um impacto negativo na autoestima, na dignidade e na qualidade de vida das vítimas.

Um exemplo recente e chocante de etarismo explícito foi o vídeo em que estudantes de uma universidade particular em Bauru, São Paulo, debocharam de uma colega de classe de 45 anos, chamando-a de “velha”. Esse tipo de agressão verbal pode causar danos psicológicos graves, como depressão, ansiedade e isolamento social.

No entanto, o etarismo também pode ser sutil e disfarçado de “brincadeira” ou “piada”. Por exemplo, quando alguém diz que uma pessoa mais velha é “lenta”, “desatualizada” ou “teimosa”, está reforçando estereótipos negativos sobre a velhice. Esses estereótipos são ideias preconcebidas e generalizadas que associam a idade avançada a características como debilidade, doença, aposentadoria e dependência.

No ambiente de trabalho, o etarismo pode se manifestar de diversas formas, como:

– Excluir os trabalhadores mais velhos de oportunidades de aprendizado, desenvolvimento e promoção;

– Atribuir tarefas menos desafiadoras, interessantes ou importantes aos trabalhadores mais velhos;

– Desvalorizar ou ignorar as contribuições, experiências e opiniões dos trabalhadores mais velhos;

– Demitir ou forçar a aposentadoria dos trabalhadores mais velhos;

– Preferir contratar pessoas mais jovens do que pessoas mais velhas com qualificações equivalentes ou superiores.

Essas práticas discriminatórias podem gerar sentimentos de frustração, desmotivação, insegurança e baixa autoestima nos trabalhadores mais velhos. Além disso, podem afetar a sua saúde física e mental, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, cognitivas e emocionais.

Combatendo o etarismo nas políticas de recrutamento e seleção?

O primeiro passo para mostrar que se está combatendo o etarismo nas políticas de recrutamento e seleção é reconhecer que ele existe e que ele é um problema sério. Muitas vezes, ele é naturalizado ou minimizado pela sociedade, que valoriza excessivamente a juventude e a produtividade.

No entanto, é preciso lembrar que o envelhecimento é um processo natural e inevitável da vida humana. Além disso, é preciso respeitar a diversidade e a individualidade das pessoas, que não podem ser reduzidas a um número ou a um rótulo.

Portanto, é fundamental adotar uma postura ética, empática e humanizada no processo seletivo. Isso significa:

– Não usar critérios de idade para selecionar os candidatos;

– Avaliar os candidatos com base nas suas competências técnicas e comportamentais, sem preconceitos ou estereótipos;

– Valorizar as qualidades e os diferenciais dos candidatos mais velhos, como experiência profissional, maturidade emocional e capacidade de adaptação;

– Oferecer feedbacks construtivos aos candidatos mais velhos, ressaltando os seus pontos fortes e as áreas de melhoria;

– Promover uma cultura organizacional inclusiva e diversa, que acolha e integre os trabalhadores de todas as idades.

Ao combater o etarismo nas políticas de recrutamento e seleção, as empresas não só estão cumprindo a lei e os direitos humanos, mas também estão se beneficiando de diversas formas. Entre elas, podemos citar:

– Aumento da qualidade e da produtividade do trabalho, graças à troca de conhecimentos, experiências e perspectivas entre as gerações;

– Redução da rotatividade e do absenteísmo dos trabalhadores, que se sentem mais valorizados, motivados e engajados;

– Melhoria da imagem e da reputação da empresa, que se torna mais atrativa para os clientes, fornecedores e parceiros;

– Ampliação do mercado consumidor, que é cada vez mais diverso e exigente.

Conclusão: O Caminho Para a Inclusão

Em síntese, o combate ao etarismo nas políticas de recrutamento e seleção é essencial para a construção de ambientes de trabalho verdadeiramente inclusivos e produtivos. Como líderes, gestores e profissionais de RH, temos a responsabilidade de liderar essa mudança, promovendo práticas que valorizem a diversidade de idades e experiências.

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Seu feedback é crucial para continuarmos a promover ambientes de trabalho inclusivos. E O que pensa sobre o etarismo no trabalho? Você já vivenciou ou presenciou alguma situação de discriminação por causa da idade? Compartilhe a sua opinião nos comentários!

Palestras com Joel Kriger

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