Busque o que faz sentido para você, e não dê ouvidos à plateia da sua vida – por Fernão Loureiro

Faz sentido para mim voltar a ter um relacionamento com aquela/aquele antigo parceiro? Faz sentido para mim fazer um intercâmbio com 35 anos, frequentando escola de idiomas no exterior com jovens de 18 a 22 anos na mesma sala e frequentando churrascos com bebidas servidas em copos de plástico?

Faz sentido para mim andar com meu carro de 8 anos de uso, e não trocá-lo a cada ano, para poder investir no meu sofá novo ou naquela viagem que tanto quero?

Essa deve ser a pergunta que te guia: Faz sentido para mim? Porque sim, tem que fazer sentido pra você, e não para os outros

Muitos passam a vida toda pensando e calculando todas as possíveis consequências, analisando milimetricamente cada passo e decisão de suas vidas. Longe de mim incentivar uma postura irresponsável, sem planejamento estratégico e criação de cenários alternativos, mas querer prever e ter controle de tudo é infrutífero e impossível.

Até porque uma das graças da vida é o imponderável, o impensável que cria caminhos e encruzilhadas surpreendentes.

Outro ponto importante é que a crítica alheia não deve jamais te paralisar! Deve no máximo te fazer refletir se o caminho escolhido é/foi o melhor, e eventualmente corrigir rumos se ainda der tempo. Se não der mais tempo, aceite e conviva com a decisão tomada.

Dê tempo para ela se mostrar correta ou não, e se for incorreta desde já se perdoe para poder seguir adiante sem traumas.

Também devemos parar de levar tudo para o lado pessoal, e isto ocorre com mais facilidade quando desinflamos um de nossos maiores rivais: nosso ego. Quando damos um “cala a boca” neste balão altamente inflável que reside em nós, a chance de criar empatia com o próximo e parar de achar que todas as críticas se dirigem a nós cresce exponencialmente, e claro, nos sentimos mais motivados a seguir.

É um exercício interessante e que deve ser feito diariamente, procurando mentalmente se reposicionar nas diversas situações de conflito e confronto pelas quais passamos em nossas vidas pessoais e profissionais.

Vejo muitos amigos, conhecidos e seguidores dizendo: “ah, mas já passou minha fase disto, não me vejo mais fazendo aquilo, não tenho mais idade para tal coisa”. Fase? Idade?

No atual mundo, são conceitos elásticos, e devemos aproveitar este momento único porque ainda não sabemos se será duradouro (uma vez que os costumes vão e voltam à moda e retrocessos estão sempre à espreita para acontecer).

Não existe mais fase perfeita para tal coisa, nem hora certa para trânsito em São Paulo: toda fase pode ser a certa e toda hora vai ter trânsito na cidade, causado por diversos motivos.

Então, se você tem vontade de fazer aquele intercâmbio, mas já passou dos 30; se você pensa em reatar com uma pessoa com quem já se relacionou no passado (e que não tenha sido tóxico, obviamente); se faz sentido pra você não trocar de carro e celular todo ano, para investir nos móveis da sua casa ou nas suas viagens…. FAÇA!

Não espere a aprovação alheia, pois ela não virá ou virá de maneira não-sincera na maioria das vezes.

Não espere o momento perfeito, pois o perfeito se faz numa conjunção de fatores muitas vezes fora do alcance de qualquer ser humano. Siga seus instintos, ouça aquele aperto no peito que te indica que algo não é bom ou aquela leveza no corpo que te diz que aquele é o caminho certo!

Aí, certamente, está fazendo sentido para você!

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