Parei de Pedir Desculpas por Ser Quem Eu Sou (e Isso Mudou Minha Trajetória no Corporativo

Durante muito tempo, eu achei que precisava caber.

Caber no tom de voz dos e-mails.
Na linguagem das reuniões.
No jeito como os outros lideravam.
Caber no código silencioso do mercado corporativo:

  • Não seja emocional demais.

  • Não exponha seus limites.

  • Não questione o que já está decidido.

E eu tentava obedecer.

Vestia uma versão polida de mim mesma.
Aquela que parecia “profissional”.
Que evitava ruídos.
Que dizia sim quando queria dizer não.
Que calava ideias com medo de soar “intensa demais”.

Mas, um dia, entre uma entrega e outra, uma colega de equipe me disse com toda a naturalidade do mundo:

“Você tem ideias geniais, mas parece sempre com medo de incomodar.”

Aquilo me atravessou.

Porque era verdade.
Eu estava moldando meu jeito de falar, pensar e contribuir… só pra não destoar.

O problema é que quem se esconde, não cresce. E quem tenta caber em todo lugar, acaba não pertencendo a lugar nenhum.

A virada

Naquela semana, eu fiz um experimento silencioso.

Comecei a falar com mais firmeza.
A expressar meus limites com mais clareza.
A não suavizar tanto o que eu realmente pensava.
E, principalmente, a usar minha sensibilidade — aquilo que eu achava que precisava esconder — como ferramenta estratégica.

O que aconteceu?

  • Me ouviram com mais atenção.

  • Me respeitaram com mais consistência.

  • E, curiosamente, começaram a me procurar mais para decisões importantes.

Foi aí que eu entendi: o mercado não precisa de mais profissionais genéricos. Precisa de gente real, com coragem de ser inteira — mesmo em ambientes que ainda valorizam máscaras.

A sensibilidade é uma competência. A autenticidade, uma estratégia.

A gente foi treinado pra acreditar que ser emocional é ser fraco.
Que mostrar vulnerabilidade é perder autoridade.
Que ser firme demais é ser arrogante.

Mas a real é que:

  • Quem se comunica com verdade inspira confiança.

  • Quem sabe seus limites lidera com mais clareza.

  • Quem se posiciona com coragem se torna referência — mesmo sem cargo de liderança.

Se você está lendo isso no fim de um dia cansado, com aquela sensação de que está se apagando só pra ser aceito… respira.

Talvez o que esteja faltando não seja competência.
Talvez o que falte seja espaço.
Ou coragem.
Ou apoio.

E às vezes, o primeiro passo pra virar a chave não é pedir uma promoção.
É começar a falar como alguém que sabe quem é.
Que não está mais pedindo desculpas por isso.

Você não precisa ser outro pra ser respeitado.
Você só precisa comunicar com mais intenção quem você já é.

Quer continuar essa conversa?

🔹 Me conta aqui nos comentários: você já se sentiu pequeno tentando ser “profissional”?
🔹 E se quiser ajuda pra traduzir sua essência em posicionamento — seja em conteúdo, em liderança ou na sua carreira — me chama. A gente dá voz à sua visão.

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