Palestras de Sucesso Entrevista Clailton Luiz – Parte 2

14-Comente sobre as principais técnicas de negociação e como elas podem beneficiar, desde gestores, empreendedores, líderes, até vendedores, colaboradores. 

Existem diversas técnicas de negociação que podem ser utilizadas para beneficiar diferentes tipos de profissionais em suas atividades comerciais. Algumas das principais são:

  1. Identificação de interesses: essa técnica consiste em descobrir quais são os interesses das partes envolvidas na negociação, a fim de encontrar soluções que satisfaçam ambas as partes.
  2. BATNA: sigla em inglês para Best Alternative to a Negotiated Agreement, que em português significa Melhor Alternativa para um Acordo Negociado. Essa técnica consiste em identificar a melhor alternativa caso a negociação não dê certo, para que o negociador tenha uma opção caso as conversas falhem.
  3. ZOPA: sigla em inglês para Zone of Possible Agreement, que em português significa Zona de Possível Acordo. Essa técnica consiste em identificar a área em que as partes podem chegar a um acordo, levando em consideração os limites de cada uma.
  4. Empatia: essa técnica consiste em se colocar no lugar da outra parte, tentando entender seus pontos de vista e emoções. Com isso, é possível construir uma relação mais positiva e colaborativa durante a negociação.
  5. Negociação baseada em princípios: essa técnica foi desenvolvida por Roger Fisher e William Ury, autores do livro “Como chegar ao sim”. Ela consiste em focar em princípios, como equidade e justiça, ao invés de posições específicas, buscando soluções que atendam aos interesses de ambas as partes.

Essas técnicas podem beneficiar diferentes profissionais em suas atividades comerciais, como gestores, empreendedores, líderes e vendedores, pois ajudam a construir negociações mais eficazes e satisfatórias para ambas as partes. Ao aplicá-las, é possível alcançar acordos mais justos, fortalecer relacionamentos e garantir resultados mais positivos para a empresa.

15- Cite algumas técnicas importantes para  aprimorar as habilidades de relacionamento e influência junto a gestores e colaboradores da organização e como adotá-las no dia a dia corporativo. 

Certas habilidades de relacionamento e influência são essenciais para que líderes, gestores e colaboradores possam se comunicar e colaborar efetivamente na empresa. Algumas técnicas importantes incluem:

  1. Comunicação eficaz: A comunicação eficaz é uma habilidade crucial em qualquer ambiente de trabalho. É importante ouvir atentamente, ser claro e conciso ao se expressar, e adaptar o estilo de comunicação ao interlocutor. Também é importante garantir que a mensagem seja compreendida corretamente, pedindo feedback e esclarecendo quaisquer dúvidas.
  2. Empatia: Colocar-se no lugar do outro e compreender suas perspectivas e necessidades é uma técnica importante para melhorar as relações interpessoais e a comunicação. A empatia pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais positivo e colaborativo.
  3. Negociação: A negociação é uma habilidade importante para qualquer líder ou gestor. É preciso saber ouvir as necessidades da outra parte, identificar os pontos de convergência e buscar soluções que beneficiem ambas as partes. A negociação eficaz também envolve ser flexível e encontrar alternativas criativas.
  4. Feedback construtivo: O feedback construtivo é uma técnica importante para fornecer orientação e incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional. É importante fornecer feedback específico e construtivo, apontando áreas de melhoria, mas também reconhecendo os pontos fortes do colaborador.
  5. Inteligência emocional: A inteligência emocional envolve a capacidade de identificar e gerenciar as próprias emoções, bem como as emoções dos outros. Isso pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais positivo e colaborativo, bem como ajudar a resolver conflitos de maneira mais eficaz.

Adotar essas técnicas no dia a dia corporativo envolve praticar a escuta ativa, ser sensível às necessidades e emoções dos outros, fornecer feedback construtivo e buscar soluções criativas em negociações. O desenvolvimento dessas habilidades pode levar tempo, mas pode ajudar a melhorar significativamente as relações interpessoais e a produtividade da equipe.

16- Um estudo levantou que a experiência do colaborador e a necessidade de se ter maior empatia devem ser o foco no mundo corporativo. Você concorda com essa afirmação? 

Quais ações a empresa pode tomar no sentido de incentivar a empatia no ambiente de trabalho? Aliás, como você define empatia? 

Eu concordo plenamente com essa afirmação. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, entender suas emoções e perspectivas, e isso é fundamental para construir relacionamentos saudáveis e produtivos, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Para incentivar a empatia no ambiente de trabalho, a empresa pode promover treinamentos e capacitações sobre o tema, enfatizar a importância do diálogo e do respeito às diferenças, estimular a troca de experiências e ideias entre os colaboradores, promover ações de voluntariado e engajamento social, entre outras iniciativas que ajudem a criar um ambiente de colaboração e compreensão mútua.

Além disso, é importante que a empresa tenha uma cultura de valorização da empatia e a inclua como um dos seus valores fundamentais. Isso deve ser refletido não apenas nas políticas internas, mas também na forma como os líderes e gestores se relacionam com seus colaboradores.

Para desenvolver as habilidades de empatia, é necessário exercitar a escuta ativa, procurando entender as necessidades e desejos dos outros, sem julgamentos ou preconceitos. Também é importante praticar a comunicação clara e objetiva, buscando sempre estabelecer uma conexão emocional com as pessoas com as quais se está interagindo. E, por fim, é essencial exercitar a resiliência e a capacidade de se colocar no lugar do outro, mesmo em situações desafiadoras ou conflituosas.

17-Conflitos no trabalho em equipe são comuns e muitas vezes, até mesmo produtivos. No entanto, há tipos de situações conflituosas que são nocivas para o ambiente. Diante dessa realidade, conta pra gente: como a comunicação pode ajudar na gestão de conflitos, e como a escuta ativa contribui neste processo?

A comunicação é uma ferramenta poderosa para a gestão de conflitos no ambiente de trabalho. Quando há uma situação conflituosa, é importante que os envolvidos se comuniquem de forma clara, objetiva e respeitosa, buscando entender os pontos de vista e necessidades uns dos outros. A falta de comunicação ou a comunicação inadequada pode agravar o conflito e torná-lo ainda mais difícil de ser resolvido.

A escuta ativa é uma técnica de comunicação que pode ser muito útil na gestão de conflitos. Ela consiste em ouvir atentamente o que o outro está dizendo, prestando atenção não apenas às palavras, mas também à linguagem corporal e às emoções que estão sendo transmitidas. Ao praticar a escuta ativa, é possível entender melhor o ponto de vista do outro e encontrar soluções mais adequadas para o conflito.

Outra forma de usar a comunicação para gerenciar conflitos é promover a comunicação aberta e transparente entre os membros da equipe. Isso pode ser feito por meio de reuniões regulares, feedbacks construtivos e canais de comunicação abertos, como um chat ou um mural. Quando os membros da equipe se sentem à vontade para expressar seus pensamentos e sentimentos, é mais fácil identificar e resolver conflitos antes que eles se tornem maiores.

Além disso, é importante que os líderes incentivem a empatia e a compreensão mútua entre os membros da equipe. Quando as pessoas entendem que cada indivíduo tem sua própria perspectiva e necessidades, elas se tornam mais tolerantes e dispostas a encontrar soluções que atendam aos interesses de todos.

18- Como você tem observado a evolução da tecnologia, especialmente em relação ao boom da inteligência artificial? Você destacaria quais habilidades são necessárias, para que o profissional do presente e do futuro se mantenham necessários e relevantes ao mercado?

A evolução da tecnologia, incluindo o boom da inteligência artificial, tem sido incrivelmente rápida e tem mudado significativamente a forma como trabalhamos e vivemos. Para se manterem relevantes no mercado, os profissionais devem desenvolver habilidades que complementem as vantagens oferecidas pela tecnologia, como habilidades emocionais e habilidades de pensamento crítico. Alguns exemplos de habilidades necessárias são:

  1. Flexibilidade e adaptabilidade: é fundamental que os profissionais sejam capazes de se adaptar rapidamente às mudanças no mercado e nas tecnologias.
  2. Pensamento crítico: os profissionais devem ser capazes de analisar informações e tomar decisões baseadas em dados e evidências.
  3. Criatividade e inovação: habilidades que permitem que os profissionais encontrem soluções criativas e inovadoras para problemas complexos.
  4. Comunicação eficaz: capacidade de se comunicar de forma clara e persuasiva com diferentes públicos.
  5. Habilidades emocionais: habilidades como empatia, colaboração, liderança e resiliência serão cada vez mais importantes para os profissionais em um mundo em rápida mudança.

É importante ressaltar que a tecnologia não deve ser vista como uma ameaça aos empregos, mas sim como uma oportunidade para os profissionais se desenvolverem em novas áreas e se tornarem mais valiosos para as empresas.

19-Inovação e criatividade, embora diferentes, podem ser colocadas como dois lados de uma mesma moeda. 

Sabemos que algumas amarras nos impedem de ter um pensamento inovador. Como quebrar essas amarras e ter a coragem de ousar no ambiente corporativo? 

De fato, inovação e criatividade são habilidades complementares que permitem a uma empresa ou indivíduo se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Para quebrar as amarras e ter a coragem de ousar no ambiente corporativo, sugiro as seguintes estratégias:

  1. Abraçar o erro como parte do processo: muitas vezes, o medo de errar impede as pessoas de tentarem coisas novas e inovadoras. É importante lembrar que o erro é uma parte natural do processo de inovação e que cada tentativa mal sucedida pode ser uma oportunidade para aprender e melhorar.
  2. Estimular um ambiente de trabalho criativo: para que as pessoas se sintam à vontade para pensar fora da caixa, é importante que o ambiente de trabalho permita e estimule a criatividade. Isso pode envolver a criação de espaços de trabalho colaborativos, sessões de brainstorming e a valorização da diversidade de pensamento.
  3. Investir em capacitação: para que as pessoas possam ter ideias inovadoras, é importante que elas tenham as habilidades necessárias para transformá-las em realidade. Isso pode envolver a oferta de treinamentos em áreas como design thinking, pensamento crítico e resolução de problemas.
  4. Mais uma vez, escutar as ideias dos outros: muitas vezes, as ideias mais inovadoras podem vir de pessoas que não estão diretamente envolvidas no processo criativo. Escutar as ideias e sugestões de outros colegas de trabalho pode ajudar a estimular o pensamento inovador e levar a soluções criativas e inovadoras.
  5. E pensar no longo prazo: para que a inovação possa ser efetiva, é preciso pensar no longo prazo e estar disposto a investir tempo, recursos e esforço na implementação de ideias inovadoras. Isso pode envolver a criação de uma cultura de inovação na empresa e o estabelecimento de processos e estratégias para a implementação de ideias criativas e inovadoras.

20- Numa escala de zero a dez, qual a importância do intraempreendedorismo e como aplicá-lo nas empresas? Quais vantagens ele promove ao colaborador e à organização?

Na minha opinião, o intraempreendedorismo é extremamente importante para as empresas, com uma pontuação de 10 na escala. O intraempreendedorismo consiste na prática de estimular e incentivar a cultura empreendedora dentro das organizações, incentivando os colaboradores a identificar oportunidades de inovação e a criar soluções para melhorar os processos internos ou desenvolver novos produtos e serviços.

Ao aplicar o intraempreendedorismo, a empresa promove uma série de vantagens tanto para o colaborador quanto para a organização, tais como:

  • Estimula a criatividade e a inovação: os colaboradores passam a ter mais liberdade para experimentar e propor ideias, estimulando a criatividade e a inovação.
  • Melhora a motivação e o engajamento: o intraempreendedorismo pode melhorar a motivação dos colaboradores, uma vez que eles se sentem mais envolvidos no processo de inovação e têm a oportunidade de desenvolver novas habilidades e competências.
  • Gera novas oportunidades de negócios: ao estimular o intraempreendedorismo, a empresa pode descobrir novas oportunidades de negócios que antes não haviam sido consideradas.
  • Promove a melhoria contínua: ao incentivar a criação de soluções inovadoras, o intraempreendedorismo contribui para a melhoria contínua dos processos internos e dos produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Para aplicar o intraempreendedorismo na empresa, é necessário criar um ambiente propício à inovação, no qual os colaboradores tenham liberdade para experimentar e propor ideias. Além disso, é preciso oferecer recursos e apoio para que as ideias sejam desenvolvidas e testadas, e reconhecer e recompensar os colaboradores que apresentarem resultados positivos. A liderança da empresa também deve estar engajada no processo, incentivando a cultura empreendedora e promovendo uma cultura de aprendizado e melhoria contínua.

21-Você comenta que para obter sucesso, um negócio não precisa focar exclusivamente em indicadores financeiros e contábeis. Quais são os demais parâmetros para mensurar se uma empresa é bem-sucedida e como a metodologia do BSC (Balanced Scorecard) pode ajudar os gestores a tomarem decisões assertivas, beneficiando o negócio? 

Robert S. Kaplan e David Norton, em 1992, publicaram um artigo na Harvard Business Review intitulado “The Balanced Scorecard: Measures that Drive Performance”. Neste artigo, eles argumentaram que a maioria das empresas da época tomava suas decisões baseadas em poucos indicadores financeiros, como lucro líquido, retorno sobre o patrimônio líquido e crescimento de vendas. Esses indicadores forneciam uma visão limitada do desempenho da empresa e não permitiam que os gestores entendessem a relação de causa e efeito entre as atividades da empresa e seus resultados.

Kaplan e Norton propuseram uma nova abordagem, o Balanced Scorecard (BSC), que mede o desempenho de uma empresa em quatro perspectivas diferentes: financeira, do cliente, dos processos internos e de aprendizado e crescimento. Ao medir o desempenho nessas quatro áreas, os gestores podem entender melhor a relação de causa e efeito entre as atividades da empresa e seus resultados e, assim, tomar melhores decisões.

A perspectiva financeira ainda é importante, mas é complementada por outras perspectivas que fornecem uma visão mais ampla do desempenho da empresa. A perspectiva do cliente, por exemplo, mede a satisfação do cliente e a fidelidade, enquanto a perspectiva dos processos internos mede a eficiência e a eficácia dos processos da empresa. A perspectiva de aprendizado e crescimento mede a capacidade da empresa de inovar e melhorar continuamente.

O BSC se tornou uma ferramenta popular para a gestão estratégica e é amplamente utilizado por empresas em todo o mundo. Ele promove uma visão mais ampla e integrada do desempenho da empresa, permitindo que os gestores tomem melhores decisões e aumentem a eficácia e eficiência da organização.

22- O setor de cobrança de uma empresa tem um papel fundamental. Destaque pra nós, quais são as habilidades mais necessárias para aprimorar as técnicas de negociação, para aqueles que atuam no setor. 

Para atuar no setor de cobrança, é necessário ter uma série de habilidades e técnicas de negociação para lidar com os devedores e recuperar os valores em atraso. Algumas das habilidades mais importantes incluem:

  1. Comunicação efetiva: é fundamental saber se comunicar com clareza e objetividade, transmitindo informações de forma assertiva e persuasiva.
  2. Empatia: é importante ser capaz de entender a situação do devedor e ter empatia com suas circunstâncias, sem deixar de lado a firmeza na negociação.
  3. Flexibilidade: é necessário estar preparado para lidar com diferentes perfis de devedores e adaptar as estratégias de negociação para cada situação.
  4. Conhecimento técnico: é importante conhecer as leis e normas que regem o setor de cobrança, assim como as políticas e procedimentos da empresa em que se atua.
  5. Resiliência: o trabalho de cobrança pode ser desafiador e muitas vezes frustrante, por isso é importante ser resiliente e perseverante na busca pelos resultados.

Além dessas habilidades, é importante que os profissionais do setor de cobrança tenham um bom controle emocional, capacidade de persuasão e argumentação, habilidades de negociação e resolução de conflitos, capacidade de organização e gestão de tempo, e conhecimentos básicos em finanças e contabilidade.

Ao aprimorar essas habilidades e técnicas de negociação, os profissionais de cobrança podem melhorar significativamente o desempenho do setor e aumentar a efetividade na recuperação de valores em atraso.

23- A procrastinação é uma realidade, tanto que nunca se falou tanto sobre ela. Afinal, como combatê-la? Quais indicadores devemos observar para identificar quando se trata de uma procrastinação “comum”, “inofensiva”, daquela procrastinação nociva e problemática? 

A procrastinação é um problema comum que afeta muitas pessoas, incluindo profissionais em ambiente de trabalho. A procrastinação comum geralmente envolve adiar uma tarefa por um curto período de tempo, mas ainda assim, completá-la dentro do prazo estipulado. Já a procrastinação problemática pode envolver adiar tarefas por um período prolongado, causando atrasos e impactando negativamente a produtividade.

A procrastinação saudável é aquela que surge quando temos um prazo mais longo e usamos o tempo extra para refletir, pensar, pesquisar e amadurecer ideias. Já a procrastinação nociva é aquela que nos impede de agir, mesmo quando sabemos que deveríamos estar fazendo algo importante.

Para combater a procrastinação, é necessário identificar quais são as causas que nos levam a procrastinar. Muitas vezes, isso pode estar relacionado a uma falta de clareza em relação aos objetivos e prioridades, ou até mesmo a uma aversão ao risco ou ao fracasso.

Algumas técnicas que podem ajudar a combater a procrastinação incluem a criação de uma lista de tarefas diárias, o uso de técnicas de gestão do tempo, como o Pomodoro, a definição de metas claras e mensuráveis e a eliminação de distrações.

É importante lembrar que a procrastinação é um hábito que pode ser mudado, mas que exige esforço e disciplina. O primeiro passo é reconhecer que ela é um problema e buscar estratégias para combatê-la de forma efetiva.

24-Compartilhe 3 dicas práticas para controlar despesas e criar um plano financeiro eficiente para a empresa.

  1. Analise e monitore seus gastos: O primeiro passo é ter uma visão clara do que está sendo gasto. É importante analisar as despesas com cuidado, verificando em detalhes quais são as áreas que consomem mais recursos e buscar formas de reduzir ou otimizar esses gastos. É recomendado criar uma planilha ou software de gestão financeira para monitorar e registrar todas as despesas, identificando o que é essencial e o que pode ser cortado.
  2. Estabeleça metas financeiras: Defina metas financeiras realistas para sua empresa. Essas metas podem incluir coisas como reduzir despesas, aumentar receitas, alcançar um determinado lucro ou fluxo de caixa, entre outros. É importante que essas metas sejam alcançáveis e mensuráveis, e que estejam alinhadas com os objetivos estratégicos de longo prazo da empresa.
  3. Adote uma cultura de conscientização financeira: Envolver toda a equipe no processo de gestão financeira é fundamental para alcançar sucesso. Todos os colaboradores devem estar cientes das metas financeiras da empresa e ser incentivados a contribuir para o controle de despesas e a busca por soluções de economia. Promova treinamentos e palestras sobre educação financeira para colaboradores e gestores, dessa forma, todos terão uma noção de finanças, o que ajudará na tomada de decisão com um pensamento mais consciente e racional.

25-Em momentos de crise e caos, como ter a habilidade de identificar oportunidades disfarçadas?

Em momentos de crise e caos, algumas coisas se beneficiam e outras se deterioram, e é preciso aprender a identificar e aproveitar as oportunidades que surgem nesse contexto.

Para identificar oportunidades disfarçadas em momentos de crise, é preciso estar atento aos sinais e ter uma mente aberta para novas possibilidades. Algumas dicas práticas são:

  1. Fique atento às mudanças no comportamento dos consumidores: em momentos de crise, as pessoas tendem a mudar seus hábitos de consumo e priorizar necessidades mais básicas. Identificar essas mudanças e adaptar seu negócio pode ser uma oportunidade de crescer em um mercado que antes era pouco explorado.
  2. Esteja preparado para assumir riscos calculados: muitas vezes, as oportunidades em momentos de crise envolvem assumir riscos. É preciso estar disposto a correr riscos, mas sempre de forma calculada e consciente, avaliando cuidadosamente as possibilidades e consequências.
  3. Aprenda com os erros e fracassos: a crise pode trazer fracassos e perdas, mas também pode ser uma oportunidade de aprendizado e crescimento. É importante ter uma atitude positiva em relação aos fracassos e aprender com eles, para estar mais preparado para enfrentar futuras adversidades e identificar novas oportunidades.

26- Afinal,quais são as melhores estratégias para se diferenciar da concorrência e falar direto ao coração das pessoas? 

Segundo Simon Sinek, a maioria das empresas começa sua comunicação falando o que fazem, depois como fazem e, por fim, o porquê fazem. No entanto, para se diferenciar da concorrência e falar diretamente ao coração das pessoas, a estratégia deve ser invertida: começar com o porquê, passar para o como e só então chegar no o que.

Ou seja, a primeira dica é ter clareza do propósito da empresa, o porquê de existir e o que a torna única. Isso envolve compreender as motivações que levaram a criação da empresa, a visão de futuro e a missão, que devem ser compartilhadas por todos os colaboradores.

A segunda dica é pensar em como a empresa entrega esse propósito, quais são os valores e práticas que guiam o trabalho e o atendimento aos clientes. É importante ter um diferencial competitivo claro e oferecer experiências únicas aos consumidores.

Por fim, a terceira dica é comunicar tudo isso de forma clara e emocionante, usando uma linguagem que conecte com o público e gere identificação. É importante mostrar ao cliente que a empresa compartilha seus valores e preocupações, criando assim uma relação de confiança e fidelidade.

27- Gratidão pela atenção e pela conversa tão enriquecedora. Tenho certeza que os leitores ficaram com aquele gostinho de quero mais. O espaço a seguir é seu, caríssimo palestrante Clailton Luiz, para deixar uma mensagem a quem nos acompanhou até aqui.  

Agradeço imensamente pela oportunidade de conversar com os leitores e compartilhar um pouco do meu conhecimento e experiência. Espero ter sido útil e inspirador de alguma forma.

Quero deixar uma mensagem de motivação e incentivo a todos que buscam crescer e se desenvolver em suas carreiras. Lembre-se sempre de que o aprendizado é contínuo e que não existe um caminho único para o sucesso. Cada um tem sua história, seus desafios e suas habilidades únicas.

O mais importante é ter em mente seus objetivos, acreditar em si mesmo e buscar constantemente o conhecimento e o aprimoramento de suas habilidades. Seja curioso, aberto a novas ideias e desafios, e sempre disposto a sair da zona de conforto.

Não tenha medo de errar e de enfrentar obstáculos, pois é justamente nas dificuldades que aprendemos e nos fortalecemos. E lembre-se sempre de que o sucesso não é uma conquista individual, mas sim fruto de uma equipe unida e comprometida com um propósito em comum.

Por fim, desejo a todos muito sucesso em suas jornadas pessoais e profissionais, e que possamos continuar aprendendo e evoluindo juntos!

 

Clailton Luiz

Em sua brilhante trajetória, já formou mais de 10 mil consultores, marcando presença em mais de 1.800 empresas. Com seus cursos digitais na área do empreendedorismo, faturou a impressionante marca de 10 milhões.

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