Palestras de Sucesso Entrevista Cale Neto – Parte 2

14 – Você acredita que todos nascemos para vencer. Como ajudar um time que já perdeu tantas vezes que não acredita mais nisso?

Todos nascemos para vencer! Acredite no AINDA! 

Você não venceu? AINDA! Não somos donos do tempo da vitória, quem falou pra você que a hora de você vencer é agora? Mas ela só vem se estivermos treinados e competindo, a hora da vitória nunca vai chegar para times que não acredita e não luta , mas o tempo da vitória não pertence a nós 

15 – Na sua experiência como representante da Michelin e líder da seleção brasileira, o que você percebe como erro mais comum nas tentativas de criar uma cultura de resultado?

Maquiar resultados. 

Se o time perdeu, não vendeu, não performou, assuma isso como fato! Lute, treine, trabalhe para voltar a vencer, vender e performar! 

Não existe o “quase conseguimos, perdemos mas fomos bem, o importante é que tentamos”, isso são gatilhos para trabalharmos menos e nos acostumarmos com resultados mornos. 

16 – Em um ambiente onde muitos líderes querem autoridade instantânea (sem esforço de construção), o que você diria sobre o valor da paciência estratégica para consolidar um legado?

Autoridade instantânea é exatamente passageira e vai ser rapidamente esquecida. O legado é um conjunto de muitas “lendas “, situações, projetos de sucesso, resultados atingidos que fazem ter uma história de autoridade, e tudo isso leva tempo, muito tempo. 

17 – Você fala de paixão e propósito como combustíveis. Como um líder pode ajudar um time que trabalha apenas por salário a redescobrir ou criar um propósito real no que faz?

Nesse caso acho importante frisar o fato de que o salário que você ganha não tem nada a ver com quem você é, uma coisa é dinheiro, outra coisa é valor. 

Quando alguém se referir a você e a sua função no futuro, ela não vai dizer “ aquele cara que ganhava tanto “ mas sim “ aquele cara que sabia muito daquela determinada função e resolvia qualquer problema “ . Quando nos projetamos no futuro, entendemos o valor das coisas que fazemos e quanto isso é importante!

18 – Durante sua jornada, você teve que aprender a delegar e confiar mais no time. Para líderes centralizadores, que acham que só eles fazem bem feito, como você ensina o valor da confiança mútua?

Precisamos entender que ser centralizador não traz resultados! Nunca! 

 O fato de achar que só ele sabe fazer bem feito muitas vezes é uma insegurança de não saber confiar no time! Isso é muito difícil, pois a cara daquele time é o líder. 

 A confiança no time é fundamental para poder ter a mente livre para poder ajudar eles mesmos a chegar no resultado! 

19 – Na sua opinião, qual é a principal diferença entre um ambiente que só “bate meta” e um ambiente que respira vitórias reais?

A felicidade e o bem estar do time. 

Muitas vezes um “ você é foda! Eu sabia que tu ia conseguir, conta comigo pra irmos mais longe!”  vale muito mais do que um “ parabéns por ter alcançado a meta” 

Humanizar resultados é fundamental para vitórias reais.

20 – Você acredita que vitórias devem ser cíclicas, contínuas. Como ajudar times que vivem de um bom resultado isolado e depois caem em inércia e desmotivação?

Tem que aceitar no ciclo, tanto da vitória como no caminho até ela, é como uma roda gigante que não pula para o topo e cai de novo, mas sim gira e vai subindo até chegar lá, tem que respeitar o tempo. O que não pode é parar,  nunca! 

21 – Seu público sente energia real nas suas palestras. Como transformar essa energia pós-evento em ações consistentes no dia seguinte, sem que tudo se perca após o impacto inicial?

Sente sim, muita. 

Acreditando na disciplina, a motivação ou impacto inicial é só a faísca, o estopim, mas o que mantém a caminhada até a vitória acesa e forte é a disciplina, a entrega diária. 

22 – Você lida com equipes sob risco físico e emocional. O que aprendeu sobre comunicação de crise, e como aplicar isso em empresas que enfrentam tensão constante?

Sim! 

Sempre temos que ter um discurso na gaveta para uma eventual m*** , algo que gere impacto e principalmente lembre da onde viemos e aonde chegamos até agora, e que uma tensão momentânea não pode atrapalhar um resultado construído durante tanto tempo. 

Estar pronto pra isso é fundamental para uma  boa gestão.

23 – Você já liderou um time com poucos recursos ao pódio e também uma gigante como a Honda. Quais princípios de liderança são os mesmos em qualquer cenário?

O trabalho duro, sem desculpas. A entrega sem medir esforços, isso serve para qualquer time de alta performance.

24 – Que papel você enxerga para a formação de líderes internos nas empresas? E como identificar quem tem o DNA de liderança (mesmo que ainda não ocupe o cargo)?

A liderança normalmente é algo nato, mas que pode ser moldada e aguçada também. 

Mesmo que não seja um líder pelo cargo, quando isso está dentro da pessoa ela acaba guiando o grupo involuntariamente, ai vai se formando um líder. 

25 – Para encerrar: que mensagem você deixaria para os líderes e gestores que estão perdendo a fé na sua equipe ou nos resultados — mas ainda desejam vencer mais uma vez?

Acreditem no tempo das coisas, esse tempo é generoso para quem acredita, trabalha duro, com confiança e planejamento.

Se você é um líder, você já perdeu o direito de perder a fé quando assumiu essa função. Líderes sãos capitães, e o capitão tem sempre a certeza que o barco nunca vai afundar, nunca!

Trabalhe, se reinvente, busque a persona interna que te trouxe até aqui para achar os erros voltar a vencer. A vitória é certa, só estamos trabalhando para chegar até ela. 

Acredite sempre na vitória como condição vital, sem plano b, sem procrastinação. 

 A vitória é deliciosa, viciante, ingrata e apaixonante… tem coisa melhor? 

Obrigado!

 

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Cale Neto

Transforme sua equipe em uma máquina de vitórias com quem vive a pressão do topo.

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