6 Mestres do storytelling que você nunca imaginou – e o que podemos aprender com eles

Uma composição visual surreal que mistura arte de rua, esporte e música. À esquerda, um retrato estilizado de um boxeador icônico em pose de luta, ao centro, um mural pintado em um prédio com o rosto expressivo de uma jovem em tons de azul, e à direita, um retrato vibrante de um músico famoso com roupas exuberantes.

O storytelling além do óbvio

Quando falamos de mestres do storytelling, frequentemente pensamos em Hollywood, campanhas de marketing e discursos históricos. Mas e se alguns dos maiores contadores de histórias viessem de lugares inesperados?

De um boxeador provocador a um artista de rua que destrói suas próprias obras, esses mestres da narrativa utilizaram a arte de contar histórias de maneiras geniais e pouco convencionais.

Descubra agora 6 exemplos brilhantes de storytelling que podem transformar sua forma de se comunicar e impactar pessoas.

1. Kurt Vonnegut – A fórmula das histórias em “S”

O que ele fez de diferente?

Enquanto muitos abordavam o storytelling de forma intuitiva, Vonnegut mapeou narrativas visualmente. Ele desenhou gráficos que ilustram como as emoções do público oscilam ao longo da história.

Exemplo prático:

  • Cinderela: começa mal, melhora, enfrenta um revés e termina em triunfo.
  • “1984” de George Orwell: inicia com esperança, mas culmina em opressão total.

Lição:

Histórias eficazes seguem padrões emocionais previsíveis. Mapear essas curvas pode auxiliar na criação de narrativas mais impactantes e envolventes.

2. Muhammad Ali – O storytelling no boxe

O que ele fez de diferente?

Ali não era apenas um boxeador; ele era um showman narrativo. Transformava cada luta em uma história épica, criando rivalidades, frases marcantes e aumentando as expectativas.

Exemplo prático:

  • Antes das lutas, provocava seus oponentes com frases como “Vou dançar como uma borboleta e picar como uma abelha”, transformando cada combate em um evento teatral.

Lição:

Para prender a atenção do público, crie expectativas e faça com que as pessoas se importem com o desfecho. Isso é aplicável em vendas, marketing, palestras e qualquer comunicação estratégica.

3. Haruki Murakami – o uso do absurdo para criar envolvimento

O que ele fez de diferente?

Murakami é mestre em inserir elementos surreais em histórias cotidianas, criando mistérios que cativam o público.

Exemplo prático:

  • Em Kafka à Beira-Mar, um personagem idoso comunica-se com gatos.
  • Em 1Q84, um mundo alternativo apresenta duas luas no céu, intrigando o leitor.

Lição:

O surrealismo pode ser uma ferramenta poderosa no storytelling. Elementos inesperados aumentam a curiosidade e envolvem emocionalmente o público.

4. Werner Herzog – O storytelling em documentários

O que ele fez de diferente?

Herzog não apenas registra a realidade – ele a ressignifica. Seus documentários vão além dos fatos, explorando o impacto emocional e filosófico das histórias.

Exemplo prático:

  • Em Grizzly Man, ele não se concentra apenas no fato de um homem ter sido devorado por ursos, mas no significado da relação humana com a natureza.
  • Em Fitzcarraldo, Herzog fez a equipe arrastar um barco real pela floresta amazônica, refletindo a obsessão do protagonista.

Lição:

O storytelling pode tornar a realidade ainda mais poderosa que a ficção, quando bem estruturado.

5. Prince – O storytelling silencioso no showbiz

O que ele fez de diferente?

Nos anos 90, Prince estava em conflito com sua gravadora, que queria controlá-lo como uma “propriedade intelectual”. Sua resposta? Ele abandonou seu nome e adotou um símbolo impronunciável.

Exemplo prático:

  • A mídia passou a chamá-lo de “O Artista Antes Conhecido Como Prince”, criando um enigma que reforçou seu protesto contra a indústria musical.

Lição:

Um storytelling eficaz não necessita de palavras. Pode estar na estratégia por trás das ações e escolhas de uma figura pública ou marca.

6. Banksy – O storytelling através da destruição

O que ele fez de diferente?

Banksy utiliza a própria arte como narrativa performática, criando momentos que transcendem o objeto artístico.

Exemplo prático:

  • Em 2018, sua obra “Girl with Balloon” foi leiloada por mais de £1 milhão. Assim que o martelo bateu, um mecanismo oculto destruiu a pintura diante de todos. A cena viralizou e deu um novo significado à obra – uma crítica à mercantilização da arte. Saiba mais.

Lição:

O storytelling não se limita às palavras – pode estar na execução, no impacto do momento e na experiência proporcionada ao público.

O Storytelling como ferramenta de impacto

Os exemplos acima demonstram que o storytelling não se restringe a livros e filmes. Ele permeia esportes, música, arte, negócios e até o cotidiano.

Para se destacar e capturar a atenção do público, aplique essas estratégias em sua comunicação. Seja criando mistério, provocando emoções ou ressignificando a realidade, uma boa história sempre encontrará um público disposto a ouvi-la.

Quer aprender a contar histórias como um mestre?

Deseja dar o primeiro passo para se tornar um palestrante de sucesso? O Curso Start Palestras ensina como estruturar uma palestra impactante e conquistar seu público.

Precisa de ajuda profissional para se tornar uma autoridade no mercado e fortalecer suas palestras? Conheça a Assessoria para Palestrantes da Palestras de Sucesso.

Agora, conte-nos: qual desses exemplos mais o surpreendeu? Você já presenciou o uso inusitado do storytelling? Compartilhe nos comentários!

Luís Perossi

Palestrante, Redator e Consultor de Mídia. Especialista em conteúdo com foco em Inbound Marketing e SEO.

Assinar no LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Tags

  • Categorias

  • Arquivos