Como transformar falhas em aprendizados para melhorar sua palestra

Palestrante surpreso no palco, com olhos arregalados e expressão engraçada de susto durante uma apresentação.

Você já subiu no palco, deu aquele “boa noite, pessoal!” e recebeu de volta o silêncio constrangedor de um auditório que mais parecia um velório de hamster? Se sim, parabéns. Você é humano.

Errar numa palestra dói. Machuca o ego, a autoestima e, às vezes, até o cachê. Mas aqui vai uma verdade meio dura (e libertadora): errar é parte do processo. E quem não erra, provavelmente tá mentindo – ou nunca subiu num palco de verdade.

Leia também: Como falar de maneira clara e cativante em uma palestra – Palestras de Sucesso

Vamos conversar sobre como aprender com erros em palestras e transformar falhas vergonhosas em aprendizado valioso. Tipo aquele tropeço que te ensinou a nunca mais confiar em um palco de carpete solto.

Melhorar sua palestra: Por que errar faz parte do aprendizado?

Você conhece alguém que ficou bom em algo sem errar? Tipo, sem falhar miseravelmente no começo? Nem Cristiano Ronaldo chuta de trivela sem ter isolado uma dúzia antes.

No mundo das palestras, a coisa é ainda mais delicada. Estamos falando de comunicação ao vivo, com plateia julgadora, pressão, cronômetro e, às vezes, microfone com interferência do rádio táxi da esquina. É natural que dê ruim.

Segundo um estudo da Harvard Business School, aprender com os próprios erros é uma das formas mais eficazes de retenção de conhecimento. E isso se aplica lindamente ao palco.

Errar, nesse contexto, é igual vacina: dá um incômodo na hora, mas imuniza você contra repetições futuras.

Quer melhorar sua palestra? Analise feedbacks para otimizar sua apresentação

Receber feedback é aquela coisa: todo mundo diz que quer, mas pouca gente sabe lidar quando ele vem sem açúcar.

Se alguém te disser: “Gostei da sua palestra, mas achei meio longa”, o instinto é se defender. Mas a resposta mais inteligente é: “O que exatamente ficou longo? O conteúdo ou a forma de apresentar?”

Aqui vão umas dicas ninja pra lidar com feedback como gente grande:

  • Peça feedback específico – “Gostou?” é vago. Tente: “O que você achou da minha introdução?” ou “Teve alguma parte que cansou?”
  • Procure padrões – Se 3 pessoas falaram que você falou rápido demais, talvez você esteja palestrando em 1.5x sem perceber.
  • Use feedback como bússola, não como martelo – Ele serve pra ajustar a rota, não pra te esmagar.

Ah, e cuidado com o feedback do tiozão da firma que acha que seria um ótimo palestrante se não fosse a timidez e o excesso de cerveja. Filtre. Sempre.

Transforme falhas em aprendizados: Histórias de palestrantes que superaram erros no palco

Quer um exemplo de erro épico que virou case? Toma aí:

Brené Brown – A palestra que quase não foi

Antes de se tornar uma das TED Talks mais vistas da história (mais de 60 milhões de views), Brené quase abortou a missão. Ela subiu no palco morrendo de medo de se expor emocionalmente e achou que o discurso tinha sido um fiasco.

Só que a vulnerabilidade dela foi justamente o que conectou com o público.

Ou seja, o que ela via como erro, o mundo viu como autenticidade. Moral da história: seu erro pode ser o que te torna memorável.

Steve Jobs – O clique que não clicou

Durante uma apresentação da Apple, Steve Jobs teve um problema técnico e o slide não carregava. O que ele fez? Mandou: “Enquanto estamos esperando, vou contar uma história pra vocês.”
Resolveu no carisma e improviso.

Então não, um erro não precisa ser o fim. Pode ser só o começo de uma virada de jogo.

Dicas para evitar repetir os mesmos equívocos

Agora que você entendeu que errar é humano e que feedback é ouro, bora pras táticas de campo pra evitar cair no mesmo buraco.

  1. Grave suas palestras – Ninguém gosta de se assistir, mas ver sua própria apresentação é como passar um pente-fino nos erros que o ego escondeu.
  2. Treine com plateia de verdade – Pode ser amigos, esposa, cachorro (ok, talvez não o cachorro). O importante é ensaiar com gente olhando.
  3. Cronometre sua fala – Se você precisa de 40 minutos pra dizer o que pode ser dito em 20, talvez esteja vendendo água no deserto com manual de uso.
  4. Como sempre, tenha um plano B pra tudo – Slide travou? Tenha uma versão impressa. Microfone pifou? Tenha sempre um reserva e em último caso, tente soltar o gogó. O show tem que continuar.
  5. Peça feedback sincero e técnico – E aqui, feedback de quem entende faz toda diferença. Especialista em oratória, colega palestrante experiente, etc.

Conclusão: o erro como degrau, não como buraco

Errar em palestra dói. Às vezes, dá até vontade de abrir uma loja de plantas e nunca mais ver um microfone na vida. Mas respira. Aprende. Ajusta. E volta melhor.

Não é o erro que define sua jornada como palestrante, é o que você faz depois dele.

Se curtiu esse papo, compartilha com aquele amigo palestrante que já travou no meio da apresentação e fingiu que foi “parte do roteiro”. A gente sabe que não foi.

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 Saiba mais aqui: Palestras de Sucesso | Assessoria para Palestrantes

Luís Perossi

Palestrante, Redator e Consultor de Mídia. Especialista em conteúdo com foco em Inbound Marketing e SEO.

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