Com a liderança inspiradora como norte, este artigo revela como gestores podem liberar talentos, estimular a criatividade e criar senso de pertencimento nos times.
A liderança inspiradora não é apenas brutal abandonar o controle e esperar que tudo se resolva.
Trata-se de um salto consciente, de tornar‑se aquele gestor que provoca protagonismo organizacional, fomenta a gestão de talentos e constrói ambientes de criatividade no trabalho.
Neste artigo, vamos explorar como esse movimento acontece na prática, com base no pensamento de Ivan Moré e em cenários reais que ilustram a mudança.

O velho modelo: controle, hierarquia e medo
Durante décadas, muitas organizações funcionaram com gestores exercendo um papel quase que de xerife: acompanhar cada passo, conferir cada relatório, ditar cada decisão.
O resultado? Equipes que se comportam como apêndices de um sistema, e não como agentes que pensam, criam e entregam além do esperado. Esse estilo funciona, até obviamente deixar de funcionar.
No mundo corporativo atual, acelerado e cheio de rupturas, a fórmula “controle = segurança” revela‑se frágil.
A velocidade das mudanças, a exigência por inovação e a valorização da diversidade de ideias, são fatores que exigem outra postura.
Aqui é onde entra a necessidade de uma liderança inspiradora, que liberta e convoca o protagonismo organizacional.
O novo papel do líder: ser inspiração e construir autonomia
Segundo Ivan Moré, a virada começa com um líder que “é inspiração por meio do exemplo” e que “promove uma autonomia, se desligando cada vez mais dos rótulos e promovendo igualdade entre os seus pares”.
Por que a liderança inspiradora importa
A liderança inspiradora rompe com aquele modelo datado e apegado a hierarquias rígidas e substitui‑as por um ambiente no qual o colaborador sente que faz parte, que é ouvido, e que pode agir com liberdade. Isso gera:
- Protagonismo organizacional: pessoas que se percebem donas de causa, não apenas executoras.
- Gestão de talentos: a liberdade favorece que habilidades individuais floresçam, sejam reconhecidas e colocadas em jogo.
- Criatividade no trabalho: ambientes estimulantes permitem novas ideias; como Moré diz, “Criando um ambiente estimulante para a criatividade, para novas ideias, em que cada um tem autonomia.”
- Um clima de pertencimento: quando todos compartilham valores, visão e se sentem parte viva da missão.
O que muda na prática
- O líder abre mão de micro‑gerenciar e assume o papel de facilitador, liberando o time para decidir.
- O foco deixa de ser exclusivamente no “cumprimento de tarefas” e se torna no “como podemos fazer diferente, melhor, com sentido”.
- Os erros passam de vilões a degraus do aprendizado, porque ambientes que acolhem o erro criativo são os ambientes que inovam.
- A igualdade entre pares, mencionada por Moré, reduz barreiras e cria um time mais conectado, mais colaborativo.

Como despertar o protagonismo nas equipes
Ok, falamos do “por que” e do “que”. Agora, o “como”. Baseado na entrevista de Ivan Moré, selecionei práticas concretas para que líderes transformem times controlados em times inspirados.
Prática 1: Seja inspiração pelo exemplo
Não adianta pedir autonomia se o líder não demonstra confiança nas pessoas. A coerência entre discurso e atitude é vital. Se você valoriza a criatividade, permita que o time experimente. Se você valoriza o protagonismo, delegue decisões estratégicas.
Prática 2: Crie igualdade entre os pares e desligue rótulos
Muitos times carregam rótulos: “esse é só operacional”, “aqui não é inovação”, “temos que cumprir e não pensar”.
Moré aponta que o líder moderno deve “se desligar dos rótulos” e tratar as pessoas como parceiros na missão.
Ao fazer isso, você ativa o protagonismo: cada colaborador passa a se ver como parte essencial, e não como peça secundária.
Prática 3: Estimule um ambiente de criatividade e autonomia
Moré diz: “Criando um ambiente estimulante para a criatividade, para novas ideias, em que cada um tem autonomia.”
Na prática, isso exige:
- Espaços de debate onde ideias são bem‑vindas, mesmo que pareçam arriscadas.
- Liberdade para testar, errar e ajustar, com acompanhamento, não com micro controle.
- Reconhecimento de quem rompe padrões com responsabilidade, reforçando a cultura de protagonismo.
- Processos flexíveis que permitam adaptação rápida, em vez de burocracias que engessam.
Prática 4: Provoque o senso de pertencimento coletivo
Líder que inspira conecta o time a algo maior que tarefas diárias, valores compartilhados, visão clara, missão que mobiliza.
O palestrante destaca que a autonomia anterior só se sustenta quando se baseia no “mesmo valores” e no sentimento de “pertencimento coletivo”.
Líderes que promovem esse pertencimento ativam talentos, motivam a busca por mais, não por controle, mas por significado.
Prática 5: Reconheça e desenvolva talentos
Transformar controle em inspiração também significa gestão de talentos, em vez de gestão de tarefas.
Significa mapear quem é bom em quê, dar espaço para evoluir, criar chances reais de crescimento. Isso alimenta o protagonismo individual e contribui para a potência do time.
Histórias que comprovam o caminho
Para não ficar no discurso abstrato, vamos aos casos concretos que Moré relata, exemplos reais de empresas que adotaram essa mentalidade e viram resultados.
- Ele menciona o Instagram como “um case interessante… aqui eles não têm uma agenda para fazer entregas necessariamente uma carga horária para cumprir…Existe uma liberdade para você trabalhar de onde quiser…” Isso mostra como autonomia e senso de participação (“você é parte”) geram engajamento e inovação.
- Outro exemplo: a Cyrela, no segmento de vendas — onde é tradicionalmente difícil estimular inovação — e que através de educação interna, incentivo e reconhecimento, iniciou uma cultura de protagonismo entre corretores.
Essas empresas provaram que a liderança inspiradora não é luxo, é vantagem competitiva.
Os desafios para adotar essa mudança
Toda mudança de cultura enfrenta resistência, e raramente é linear. Eis os principais obstáculos, e como superá‑los.
- Medo do líder de perder controle: o gestor que sempre comandou dificilmente solta as rédeas de uma hora para outra. A saída: comece delegando pequenas decisões, monitorando resultados, reforçando que confiar não é abdicar da responsabilidade.
- Cultura organizacional enraizada: muitos processos internos sustentam controle rígido. A solução: identifique onde os protocolos engessam, e, como Moré ensina, “quebrar alguns padrões de comportamento” para abrir espaço à reinvenção.
- Falta de clareza de propósito: se o time não entende por que algo existe, a autonomia vira risco desorientado. Aqui volta‑se ao senso de pertencimento: comunique a missão, os valores e o papel de cada um.
- Ausência de apoio à criatividade: ideias só florescem quando o erro é tolerado e o aprendizado estimulado. Se o erro ainda é punido, a inovação trava. Programas de reconhecimento e incubação ajudam.
Por que agora é o momento de investir em liderança inspiradora
Vivemos em uma era em que a velocidade, a complexidade e a disrupção não são tendências, são constantes. Nesse cenário, o modelo de líder controlador se torna obsoleto. A organização que se movimenta com agilidade, que absorve ideias de todos os níveis, que valoriza o protagonismo organizacional, tem vantagem real.
Além disso, a geração atual de profissionais não busca apenas “cumprir tarefas”: quer sentido, quer protagonismo, quer impacto.
Liderar inspirando, e não apenas mandando, é uma resposta estratégica a essa nova dinâmica.
Para líderes que estão prontos para dar o salto
Se você é gestor e sentiu que está pronto para abandonar o “controle” e se tornar uma autoridade leve, mas potente, aqui está seu plano de ação resumido:
- Avalie como você se comporta: onde executo, onde mando, onde confio?
- Identifique um projeto onde possa delegar autonomia real.
- Crie um fórum de ideias onde o time proponha e teste novas formas de atuar.
- Reconheça quem tomou iniciativa, exponha o protagonismo.
- Comunique qual o papel de cada um para além da tarefa: “o que essa equipe representa”, “qual valor entregamos juntos”.
- Trabalhe seu mindset: use a intuição, confie em quem você lidera e tenha coragem de soltar o controle, conforme o tripé da desobediência produtiva de Ivan Moré: intuição, confiança e coragem.
Se você chegou até aqui, já deu o primeiro passo. Agora é ação, não apenas reflexão. Transforme‑se de líder controlador em líder inspirador, e ajude seu time a assumir o protagonismo que ele merece.
👉 Deixe seu comentário abaixo: qual desafio você tem em liberar protagonismo na sua equipe? E compartilhe este artigo com um colega líder que precisa desse despertar.
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Se a sua empresa busca uma mudança real, não cosmética, se deseja ativar a criatividade, liberar talentos e construir uma cultura de protagonismo, a palestra de Ivan Moré é o catalisador que você precisava.
Com base em sua trajetória como jornalista, apresentador e hoje agente de disrupção, Moré integra storytelling de alto impacto, metodologia clara (como “desobediência produtiva”) e uma comunicação direta que ressoa em líderes e equipes.
Ele vai além do discurso motivacional: ele provoca a ação, instiga o desconforto que gera crescimento e entrega ferramentas para que o resultado se materialize.
Se você quer que sua organização não apenas fale sobre autonomia, mas viva autonomia e colha o protagonismo organizacional, convide Ivan Moré para sua próxima convenção, treinamento in‑company ou evento executivo.
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