Em tempos onde tudo é cada vez mais acelerado e ironicamente desconectado, o senso de pertencimento surge como peça-chave para o engajamento de equipes, colaboração e, consequentemente, alta performance nas organizações.
“Ou você se conecta… ou desconecta”: a crise silenciosa nas empresas
Imagine chegar todos os dias no trabalho e se sentir um estranho no próprio ambiente. Suas ideias passam despercebidas, suas conquistas não são reconhecidas e, no fundo, você questiona: “O que eu estou fazendo aqui?”.
Esse sentimento, infelizmente, não é raro. Nas empresas de todo o mundo, cresce um fenômeno tão silencioso quanto devastador: a falta de pertencimento.
E ele não impacta apenas o bem-estar individual, ele mina diretamente o engajamento das equipes, reduz produtividade e compromete resultados.
É exatamente sobre esse tema que Seani Soares, palestrante de prestígio e especialista em desenvolvimento humano, vem chamando a atenção nas suas palestras, que são consideradas verdadeiras experiências de reconexão.
“A proposta dentro de todos os grupos que participo é o ‘caminho de volta’”, explica. “A desconexão é muito grande, pois os olhos estão apenas conectados ao mundo de fora, que tomou uma proporção sem escalas.”
Por que o senso de pertencimento é o motor oculto do engajamento de equipes
Seani é categórico: sem pertencimento, não há engajamento.
“Se eu não sinto que faço parte daquele lugar ou grupo, naturalmente o engajamento em qualquer proposta não se dará de forma natural, fluida como deve ser”, afirma.
E o motivo é simples: quando as pessoas não se sentem vistas, valorizadas ou alinhadas ao seu propósito, elas se desligam emocionalmente, mesmo que fisicamente estejam ali.
Esse distanciamento compromete desde a colaboração até a criatividade.
Não por acaso, empresas que investem em cultura organizacional humanizada, programas de integração e desenvolvimento de pessoas apresentam não apenas ambientes mais saudáveis, mas também resultados superiores.
Como funciona o “caminho de volta”
Nas suas dinâmicas, Seani conduz os participantes a um reencontro poderoso: com eles mesmos e, consequentemente, com suas equipes.
“Quando estabeleço no momento que estou com os grupos uma atmosfera que convida a reconectar-se com pontos fundamentais que habitam em todos nós, o mais bonito é perceber que possuímos, sim, tintas, cores, emoções que se completam numa grande tela da vida”, diz.
Ele utiliza uma metáfora poética, porém extremamente prática: cada colaborador é uma cor única, essencial para que a obra coletiva, a empresa, seja completa. Quando cada um entende seu valor e o valor do outro, nasce um ambiente de colaboração genuína.
Sem pertencimento, não há colaboração, nem resultados
Não é difícil entender porque equipes desconectadas não performam. Um estudo recente da Gallup aponta que empresas com alto nível de engajamento têm 21% mais lucratividade e 17% mais produtividade.
Por outro lado, o turnover dispara onde reina a desconexão.
O sentimento de não-pertencimento é como areia nos sapatos: torna qualquer caminhada mais difícil.
E, nas empresas, isso se reflete em entregas abaixo do esperado, baixa participação em projetos e até conflitos silenciosos.
Seani reforça: “Todo ambiente necessita de pessoas inteiras. A partir do sentimento e reconhecimento do meu EU, consigo pertencer àquele lugar, se estiver alinhado ao meu servir.”
A ponte entre desenvolvimento pessoal e cultura organizacional humanizada
Empresas que entenderam esse movimento estão migrando de estruturas rígidas para ambientes de desenvolvimento humano.
As palestras de integração, antes protocolares, hoje são experiências imersivas.
O senso de pertencimento não é mais visto como algo “bonitinho”, mas como um ativo estratégico para o engajamento de equipes.
Afinal, quando cada pessoa se sente valorizada, reconhecida e parte fundamental do time, o ciclo virtuoso se estabelece: mais colaboração, mais inovação, mais resultados.
Quando a equipe flui, os resultados aparecem
Imagine um time de remo. Se cada remador estiver desconectado, perdido no próprio ritmo, o barco simplesmente não sai do lugar.
Agora, quando há sincronia, pertencimento e entendimento de que todos fazem parte do mesmo propósito, o barco desliza — rápido, forte e com direção.
É isso que Seani proporciona em suas palestras: uma experiência de reencontro consigo, com o grupo e com o propósito.
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Seani Soares é especialista em desenvolvimento humano, palestrante do cast da agência Palestras de Sucesso, e tem transformado a cultura de empresas por todo o país.
Suas palestras são verdadeiros convites ao autoconhecimento, à empatia e à colaboração, com foco em gerar ambientes de alta performance e bem-estar.
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