Nós achamos que sabemos quais as intenções dos outros quando na verdade não sabemos. Aí o que a gente faz? Cai na armadilha dos nossos pensamentos. Quem nunca passou por isso?
A palestrante especialista em comunicação, Patricia Capeluto, nos traz esse tema no post de hoje: as intenções de uma conversa.
O que eu penso sobre as suas intenções vai afetar o modo como eu penso ao seu respeito
Nas conversas, habitualmente deduzimos que sabemos as intenções dos outros, quando na verdade não sabemos.
E quando não temos certeza da intenção do outro, o que é que fazemos?
Automaticamente, deduzimos que elas são más! E isso impacta a forma como nos relacionamos com as pessoas, como pensamos sobre elas
As intenções das pessoas são complexas
Perceba que as intenções das pessoas são complexas, elas podem ter intenções variadas, não ter intenção ou nenhuma que tenha relação conosco, compreende?
Veja bem: não há nada de errado em você ter deduções em relação às intenções dos outros. É humano ter deduções.
Mas é importante que você considere suas deduções exatamente o que são: deduções e não a verdade absoluta.
Normalmente somos mais generosos conosco
Já reparou que temos o costume de termos maior generosidade conosco? É uma tendência humana atribuir más intenções aos outros, e quando é com a gente, a coisa é diferente.
Um exemplo: se seu marido esquece de pegar as roupas na lavanderia, você o responsabiliza, não é verdade?
Mas, quando você esquece de fazer as reservas aéreas, você está sobrecarregada, esgotada. Percebeu a diferença?
O mesmo ocorre em relações de trabalho. Se um colega critica seu trabalho na frente dos demais, você deduz que ele quer depreciar você. Mas, quando você dá sugestões numa mesma reunião, sua resposta é: estou apenas tentando ajudar.
Como somos nós que agimos, sabemos que na maioria das vezes, não queremos ofender, chatear ou sermos pretensiosos.
Estamos envolvidos em nossas histórias
Nós estamos envolvidos em nossas histórias e não percebemos o impacto negativo que exercemos sobre a outra pessoa. Isso acontece pelo fato de misturamos o impacto com a intenção:
- Intenção: porque você faz, o que você faz, da forma que você faz;
- Impacto: como isso atinge o outro.
É claro que uma boa intenção não evita um impacto ruim. Mas, se não há má intenção e você abre um diálogo com o outro para descobrir isso, a possibilidade de entendimento é muito maior.
Deduzir a intenção gera um círculo vicioso. Ambas as pessoas acham que são vítimas e que estão agindo apenas para se defender.
Inclusive, eu tenho uma ótima história para ilustrar isso. Confere no vídeo abaixo e depois me conta caso tenha se visto na situação, ok?
Fico por aqui, nos falamos mais no próximo post, até lá!
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Patricia Capeluto é uma profissional de destaque e referência no segmento corporativo. Além de palestrante de sucesso, é treinadora especialista em comunicação, negociação e resolução de conflitos. Consultora e mentora de líderes, conta com 22 anos de experiência na área de negócios, na gestão de pessoas e atendimento a clientes. Leve hoje mesmo, as palestras de uma profissional de renome, TEDx Speaker 2020 e de resultados assertivos por onde passa!
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