Entenda como aprender sempre se torna o diferencial estratégico que escolas e redes precisam para transformar‑se
Lifelong learning é um imperativo para quem deseja liderar a educação com visão e propósito.
Em momentos de mudanças rápidas, educação continuada, liderança educacional e formação de professores passam de palavras‑chave a pilares estratégicos.
Neste artigo, sob a ótica do professor e palestrante Edson De Paula, mostramos por que gestores educacionais devem incorporar essa cultura, não apenas para si, mas para suas equipes e instituições.
O gestor como professor em congregação
“Todo gestor da educação carrega em si a essência do professor.”
Essa frase resume o que De Paula defende: a liderança na educação não é apenas gestão, é se assumir um educador que inspira e aprende, um mestre‑maestro de uma orquestra de conhecimentos.
Quando os professores se tornam coordenadores, diretores ou secretários de ensino, assume-se uma dupla responsabilidade: não só ensinar, mas liderar a formação de professores e inspirar toda a escola.
Como afirma Edson De Paula:
“Essa pauta mostra como o conceito de educação continuada é mais do que uma tendência: é um compromisso estratégico que precisa começar pela liderança educacional.”
Extrai‑se a noção de que aprender para sempre (lifelong learning) é, antes de tudo, uma postura.
Ele comenta:
“Quando você é professor, você está muito mais interessado em transferir os seus conhecimentos com inspiração. Inspirar os alunos a aprender. Ensinar a aprender é o grande desafio de um professor: fazer com que o aluno tenha interesse em aprender algo novo, ser curioso, ser interessado. Agora, quando você é um coordenador pedagógico, quando você é uma diretora de uma escola e até uma secretaria de educação… eu tenho uma crença e pesquisei confirmar essa crença de que todo gestor de educação tem na sua essência o professor.”
Essa fala reforça que a experiência docente permanece no DNA da liderança e deve impulsionar a cultura de crescimento contínuo.
Por que o lifelong learning importa para a educação
Aprender, desaprender e reaprender
Num cenário em que novas tecnologias, metodologias e demandas sociais emergem rapidamente nas escolas, a liderança educacional que abraça a educação continuada se prepara para conduzir mudanças com mais agilidade e relevância.
Em seu blog, Edson De Paula afirma:
“A prática do Lifelong Learning oferece aos gestores a capacidade de adaptação em meio a desafios educacionais e não obstante, os comportamentais.”
A capacidade de se reinventar, desaprender velhos modelos, aprender novas dinâmicas, e reaprender com a prática, distingue escolas resilientes das que ficam para trás.
Inspirar através do exemplo
Quando o gestor demonstra paixão por aprender (o que chamamos de “educação continuada”), ele inspira professores a adotarem a mesma postura. Isso é crucial para a liderança educacional, pois o gestor define o tom cultural da instituição.
Um estudo recente da INEP indicou que no Brasil a evasão no ensino médio foi de 5,5% em 2022, e apenas 10% dos alunos atingem níveis adequados em matérias fundamentais.
Uma liderança comprometida com o aprendizado contínuo pode inverter esse cenário.
Formação de professores como estratégia de impacto
Gestores que investem em formação de professores e comunicação eficaz garantem que a mudança atravessa todos os níveis da escola.
A liderança não precisa esperar por um novo currículo: ela cria as condições para que professores aprendam, apliquem e inovem, e isso gera impacto direto no aprendizado dos alunos.
Como líderes de educação podem agir na prática
1 – Estabelecer uma mentalidade de aprendizagem
O gestor deve começar por perguntar: “Qual legado quero deixar como líder?” e “Estou aberto ao que minha equipe pode me ensinar?” De Paula estimula essa autorreflexão.
2 – Criar espaços de formação contínua
Organizar ciclos de formação, grupos de estudo, projetos interprofissionais, ou aprender por meio da prática são formas de cultivar a educação continuada e envolver o corpo docente como protagonistas.
3 – Demonstrar a paixão por aprender
Gestores devem aprender junto, compartilhando leituras, reflexões, desafios e aprendizados, tornando‑se o exemplo vivo da postura que desejam ver na escola.
4- Valorizar a curiosidade e inovação
Incentivar professores a investigarem novas práticas, adaptarem‑se às tecnologias e assumirem risco pedagógico faz parte do papel da liderança. Isso fortalece a cultura de desenvolvimento e gera formação de professores mais atualizada.
5 – Medir impactos e ajustar rotas
Assim como na gestão corporativa, a liderança educacional deve usar métricas, presença, engajamento, resultados de aprendizagem, e ajustar práticas conforme os dados. Isso demonstra que a educação continuada é estratégica, não apenas retórica.
Exemplos que funcionam
Uma escola que integra rotina de estudos curtos sobre metodologias inovadoras, com rodas de diálogo mensais e espaços para que professores compartilhem seus aprendizados, exemplifica como liderança educacional pode atuar.
Quando o gestor participa, propõe questionamentos e reconhece crescimento, a cultura muda.
Imagine um diretor que, após um curso sobre inteligência emocional, convida o time pedagógico para discutir o uso dessa temática em sala de aula, não como palestra pontual, mas como um percurso de melhoria contínua.
Essa abordagem incorpora o lifelong learning de fato.
O diferencial estratégico para a instituição
Ao colocar o aprendizado contínuo no centro da liderança, a escola ou rede transforma‑se em ambiente de inovação, inspiração e resultados.
A liderança deixa de ser apenas administrativa e se torna educadora / transformadora. Isso eleva a reputação da instituição, melhora os índices de desempenho, reduz evasão e engaja todos os atores do processo educativo.
Além disso, ao investir na formação de professores e no próprio autodesenvolvimento, o gestor fortalece a marca da escola, revela‑se como agente de mudança e atrai parcerias, alunos e valorização social.
Concluindo, a lifelong learning não é só buzzword: ela é missão, postura e vantagem competitiva no mundo da educação.
Líderes que incorporam a educação continuada, assumem seu papel de professor‑gestor e conduzem a formação de professores e equipes com entusiasmo e método farão a diferença.
O apelo final é claro: a educação é uma jornada que não termina, e quem lidera precisa mostrar que está nela.
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Com mestrado e doutorado em Psicologia pela PUC, especialização na USP, mais de 30 anos de experiência corporativa e acadêmica, ele aplica conteúdo profundo de liderança, comunicação e cultura organizacional.
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