Como o ROI em projetos inovadores redefine o valor do erro calculado nas empresas e transforma risco em oportunidade para organizações que realmente querem crescer.
Errar é caro, ou não?
Toda empresa que busca crescer de forma sustentável enfrenta o mesmo dilema: inovar custa caro e errar parece ainda mais custoso. Mas, e se o erro não for um prejuízo, e sim parte essencial da conta do sucesso?
A provocação vem de Charles Schweitzer, executivo e palestrante reconhecido por sua visão estratégica sobre o ROI em projetos inovadores.
Para ele, a verdadeira matemática da inovação mostra que o ganho de um único acerto pode compensar todos os erros anteriores, e ainda gerar lucro.
A lógica do risco calculado
Empresas tradicionais costumam ver o erro como algo a ser evitado a qualquer custo. Mas no campo da inovação, essa lógica se inverte.
“Claramente o que mais falta é a definição de um apetite de risco”, explica Schweitzer em suas palestras. Sem esse limite, a empresa paralisa diante do medo de falhar.
Segundo ele, é preciso separar o orçamento operacional (OPEX) e o de investimento (CAPEX) do fundo de inovação, onde o erro é não apenas tolerado, mas esperado e mensurado.
O retorno da inovação e o poder do erro calculado nas empresas
O conceito de retorno da inovação vai além dos resultados financeiros imediatos. Ele mede o quanto uma empresa aprende, adapta-se e cresce a partir das tentativas que não deram certo.
Um erro calculado nas empresas é aquele que nasce de um experimento bem estruturado, com hipóteses claras e objetivos definidos.
Quando a cultura permite esses testes, o conhecimento gerado passa a ser ativo estratégico, e o risco se transforma em oportunidade de aprendizado e lucro futuro.
Empresas como Amazon, Google e 3M aplicam essa lógica há décadas. Jeff Bezos, por exemplo, já afirmou em carta aos acionistas que “a Amazon é o melhor lugar do mundo para falhar”. O raciocínio é simples: quanto mais hipóteses se testam, maior a chance de um acerto disruptivo que muda o jogo e multiplica o ROI.
Risco e oportunidade: a equação que separa quem cresce de quem estagna
O risco é inevitável, mas sua gestão define o destino das organizações. Schweitzer defende que a cultura da segurança psicológica é o primeiro passo para liberar a inovação.
“Qual a segurança psicológica que os colaboradores têm para testar algo novo de fato?”, provoca o especialista.
Esse é o ponto central: se a empresa pune o erro, mata a curiosidade. E sem curiosidade, não há inovação.
A solução está em tratar o risco como parte do planejamento estratégico, e não como uma exceção.
Quando há apetite de risco bem definido, as equipes ganham liberdade para experimentar dentro de limites claros, e a direção consegue prever retornos e controlar impactos.
ROI em projetos inovadores: o cálculo que poucos têm coragem de fazer
Muitos executivos ainda medem a inovação com métricas de operação, o que leva a decisões equivocadas. Schweitzer lembra que “com CAPEX e OPEX definidos em planejamento estratégico, eu não posso errar”.
A inovação, porém, não segue o mesmo padrão.
Ela exige métricas diferentes, que considerem tempo, aprendizado e valor de mercado potencial.
De acordo com o relatório Winning the Innovation Race, publicado pela Boston Consulting Group (BCG) em 2025, as empresas que lideram em inovação superaram consistentemente o mercado ao longo dos últimos 20 anos, com um retorno médio anual aos acionistas 2,4 pontos percentuais acima da média.
O estudo mostra que organizações com sistemas de inovação maduros e conectados à estratégia corporativa se tornam mais resilientes, lucrativas e sustentáveis no longo prazo.
Esse é o verdadeiro ROI da inovação: o retorno não está apenas no produto final, mas na capacidade de uma organização se reinventar continuamente.
Quando a teoria ganha corpo
Em suas palestras sobre inovação e transformação organizacional, Charles Schweitzer tem conquistado o público corporativo com uma abordagem direta, prática e baseada em experiências reais de liderança.
Ele explica que o erro é o preço da descoberta e que a previsibilidade é inimiga da disrupção.
“Quando existe uma área de inovação, com orçamento e um apetite de risco calculado, você passa a poder errar”, afirma.
Essas falas inspiram executivos a reavaliar suas estruturas internas e a criar espaços de teste e aprendizado, sem culpa ou desperdício, mas com propósito.
Do medo à métrica: o erro como ativo estratégico
Quando o erro deixa de ser tabu, ele se torna parte do ciclo de crescimento. As empresas mais admiradas do mundo já entenderam que o custo de não inovar é muito maior do que o de tentar e falhar.
Adotar essa mentalidade exige liderança madura, comunicação transparente e indicadores que valorizem o processo tanto quanto o resultado.
Como aplicar essa mentalidade em sua empresa
- Defina o apetite de risco: Estabeleça limites de investimento, tempo e impacto esperados para projetos inovadores.
- Crie um orçamento exclusivo para inovação: Evite misturar despesas operacionais com experimentação.
- Estimule a segurança psicológica: Times que não têm medo de errar, ousam mais.
- Recompense o aprendizado: Celebre o que foi descoberto, não apenas o que deu certo.
- Mensure o ROI de forma ampla: Inclua métricas de aprendizado, reputação e valor intangível.
Um novo olhar sobre o retorno da inovação
Mais do que números, o retorno da inovação é sobre criar cultura, propósito e valor duradouro.
Cada tentativa gera dados, insights e conexões que pavimentam o caminho para o sucesso.
O verdadeiro líder inovador é aquele que transforma erros em combustível para crescer.
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Charles Schweitzer é palestrante de inovação, gestão e transformação organizacional, com sólida carreira como executivo e especialista em cultura corporativa.
Em suas apresentações, combina estratégia, storytelling e dados de mercado, mostrando como o ROI em projetos inovadores depende de coragem, método e cultura.
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